Radio e Green: poucas ideias, poucos troféus
Juntas, categorias renderam apenas nove prêmios; Brasil conquistou quatro
Bárbara Sacchitiello
20 de abril de 2017 - 17h25
Os jurados de Radio e Green tiveram dificuldades em encontrar peças que, em sua opinião, merecessem figurar na galeria dos cases premiados do Wave Festival. As duas categorias não concederam Grand Prix e notarem a escassez de trabalhos que sinalizassem inovação por parte das agências.
Na opinião de Mariano Dorfman, vice-presidente criativo e fundador da agência argentina Icolic, que presidiu os trabalhos em Green, ainda há distorções em relação à maneira como as empresas podem se engajar em causas ambientes e sociais. “Acredito que as marcas ainda não criaram uma maneira efetiva e criativa de apresentar mensagens importantes. É notável uma movimentação da indústria em torno desse tipo de trabalho, mas ainda é necessária uma evolução”, opina Dorfman.
O Brasil conquistou dois prêmios no Green Wave. Um deles foi para a Lew’Lara\TBWA, pelo case Braille Bricks, para a Fundação Dorina Nowill e o outro para a WMcCann, pelo trabalho “Valentina”, feito para a L’Óreal Paris.
Radio foi o júri mais econômico da edição de 2017 do Wave Festival. Foram apenas cinco troféus concedidos, sendo um Ouro e quatro Bronzes. O troféu dourado foi entregue para a DM9DDB, pelo case #Truth Detector”, feito para a Rádio 89. O Brasil também conquistou um Bronze em Radio com o case “Captivity”, da Mullen Lowe Brasil para o Instituto Sea Shepherd Brasil.
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